Como seus pais influenciam no seu relacionamento amoroso

Acreditamos que sempre temos livre escolha nos nossos relacionamentos amorosos e que fazemos o que nos dá na telha: grande engano.

Livres ? Será ?

Eu chutaria que menos de 10% de pessoas realmente são livres nos relacionamentos.

Os outros 90% estão presos em histórias que não são suas.

Faça uma experiência. Anote num papel algumas características dos seus relacionamentos amorosos mais significativos. Anote:

1. Como conheceu a pessoa.

2. Como conquistou a pessoa.

3. Como eram as brigas com essas pessoa.

4. Qual a qualidade do sexo.

5. Como lidavam com dinheiro.

6. Como terminou o relacionamento.

7. Quanto tempo durou.

Agora converse com seus pais e tente descobrir essas mesmas informações sobre os relacionamentos deles.

Você vai se surpreender, a maior parte das histórias se repetem. É incrível como existe um movimento muito parecido que passa de geração em geração.

Aquilo que achamos que são nossas manias nos relacionamentos são repetições de comportamentos.

Quando falo de repetições estou falando de comportamentos parecidos ou aqueles que tentam ser opostos aos dos pais. O referencial é o mesmo, seja copiando ou as avessas o ponto de partida igual.

Padrões de comportamento comuns passados pelos pais:

Seja um bom menino

A cricança se vê aplicada, dócil, obediente e sempre seguindo as regras cegamente e sem questionamentos. Incapaz de ir além do esperado são pessoas que aguardam a voz de comando para agir. Costumam se identificar com as pessoas corretas de um filme.

Você não vale nada

São crianças destinadas a errar, fazer traquinagens e machucar os outros. Costumam ser chamadas de ovelhas negras e sempre se envolvem em confusões, brigas e situações complicadas. Se boicotam com muita frequencia sempre quando chegam próximas de seus objetivos. Adoram os vilões nas histórias.

Você veio para me salvar

Filhos que se sentem responsáveis pelo relacionamento dos pais. Querem ser prestativos, voluntários de boas causas e sempre se colocam como cuidadores generosos de uma pessoa ou grupo. Sentem muita culpa toda vezes que tentam fazer algo para si mesmos. Tem muita identificação com o herói do filme.

Você é o amorzinho do papai

Normalmente meninas que se tornam bonequinhas mimadas e dengosas. Esperam que os outros às sirvam e costumam fazer escândalo quando são contrariadas. Gostam de ser tratadas com delicadeza mas podem esconder facetas bem cruéis e arrogantes. Costumam se identificar com aquela mulher que parece frágil mas se revela com virtudes e ações valiosas no filme.

Ninguém é igual a mim

Costumam adotar o comportamento de liderança ou aquele “do contra”. Gostam de ser inventivos, criativos e se destacarem da massa de pessoas. Costumam aderir a hábitos diferenciados, refinados ou desconhecidos. No campo intelectual gostam de literaturas rebuscadas ou autores pouco conhecidos ou subversivos. Gostam de se sentir especiais e incomuns. Nos filmes gostam daquilo que é incomum e não óbvio, por isso elegem aquelas figuras que não estão restritas ao papel de mocinho ou bandido.

Esses são apenas alguns scripts que são seguidos cegamente como roteiros pelas pessoas nos relacionamentos.

O primeiro passo é reconhecer qual o seu padrão de comportamento e conseguir ampliar seu repertório de ação. Negar, reprimir ou julgar esses padrões é desnecessário, pois o peixe não questiona o fato de estar debaixo d’água.

Não force novas atitudes, pois será comum repetir padrões com novos formatos.

Apenas observe por um bom tempo de 3 meses sem grandes mudanças. A mera percepção causará por si novas ações.

Último detalhe, não caiam no clichê de dizer que a culpa é dos pais. Ninguém tem culpa de nada, eles também receberam seus padrões determinantes de forma inconsciente.

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About the author

Sonhador nato, psicólogo provocador, apaixonado convicto, escritor de "Como se libertar do ex" e empresário. Adora contar e ouvir histórias de vida. Nas demais horas medita, faz dança de salão e lava pratos.

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