Sexo Bizarro

Você já comeu aquele delicioso brigadeiro que corria da colher meio viscoso quase duro? Saboroso não? Imagine um homem que só consegue se excitar se ao transar ele tiver a mesma sensação do brigadeiro, só que com fezes…

Vem cá cãozinho…

Ou a mulher que sente imenso prazer com a penetração do seu parceiro, mas não com o pênis e sim com os dois punhos fechados na vagina e no anus.

Aquela roupinha sensual vestida para apimentar as fantasias do casal de repente é substituida por um salto agulha que se não for cirurgicamente enfiado na orelha do sujeito não causará prazer sexual. Consegue imaginar?

O sexo com certeza tem muitas variáveis e cada um gosta do seu tipo de sexo, oras mais intenso e oras mais refrescante.

Gosto não se discute, mas qual o limite do razoável e do patológico? Segundo a Associação Americana de Psiquiatria esse tipo de desvio do convencional é caracterizado como uma Parafilia. Seria quando a pessoa para se excitar necessita substituir a atitude sexual convencional por outra forma substituta que se torna preferida e prioritária. Traduzindo aquilo que era acessório virou preferencial e exclusivo.
Se não fizer xixi na boca do sujeito ele não fica excitado.

Nojento? Para ele não.

A questão central das parafilias que podem incluir apreciar cavalos às pessoas, crianças aos adultos, excrementos aos fluidos genitais, a compulsão ao invés de leveza e prazer.

Sem um grau de exagero ou esquisitisse não há prazer. Duas pessoas que sentem tesão uma pela outra não basta para criar uma conexão sexual.

Os orgãos precisam ser arranhados, alargados, cortados e maltratados. A violência sem medida começa a se fundir no sexo e com o tempo passa a se sobrepor ao sexo. Aquilo que era uma escolha virá uma exigência. Sem ameaça de morte não há tesão.

Casos extremos gostam de ver cenas de pessoas morrendo ao ser torturadas. Fora os casos que a pessoa realmente faz sexo com cadáveres.

Incomum?

Nem tanto, estudos e pesquisas que associam psicologia e criminologia indicam que o número de práticas bizarras encontram cada vez mais mercado consumidor para vídeos e acessórios do mercado negro do sexo. Casas especializadas em sexo bizarro também.

Não gosto de moralismo, o texto não tem esse intuito, mas me pergunto qual seria a graça de brincar de uva, pêra, maçã e salada mista quando criança e de repente me ver indo à feira para comer a pêra enquanto a menina aguardava o meu beijo.

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About the author

Sonhador nato, psicólogo provocador, apaixonado convicto, escritor de "Como se libertar do ex" e empresário. Adora contar e ouvir histórias de vida. Nas demais horas medita, faz dança de salão e lava pratos.

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