Porque caras legais se f@#em

Agora vou relatar como é o homem que se tornou alvo da devoradora de Homens.

Ele era físico, bem sucedido, apreciado pelos amigos, um cara legal com as mulheres e de fala agradável.

No banco da praça é melhor do que ao lado dela

Mas estava no seu terceiro casamento, não entendia como as mulheres podiam interpretar sua atitude prestativa como algo ameaçador e que sentiam raiva. Ele mantinha um relacionamento cordial com sua primeira esposa por conta dos filhos e isso deixava a atual esposa cheia de ódio. Ele tentava ser o mais imparcial possível e não importa que justificativa desse a esposa não compreendia e o acusava.

Ele ficava intimidado. Aliás, ele ficava bem intimidado com várias atitudes dela. Não importa o quanto a amasse.

Suas demonstrações de gentileza e ajuda eram interpretadas pela esposa como algo que a infantilizava. Aquilo era genuíno, mas pouco importa o que ele sentia, quanto mais falasse mais ela fazia com que ele se sentisse acuado.

Com o tempo ela o afastou dos amigos, cobrou atenção exclusiva e até que ele diminuísse o ritmo de trabalho. Mas nenhum pedido atendido era o suficiente. Deixou de dar aulas à noite, mesmo que isso custasse o fato dele ter que fazer mais pesquisas e trabalhos extras durante o expediente para ganhar mais dinheiro. Ela era insaciável e insatisfeita.

Quando ela se queixava de estar com uma roupa inadequada ele tentava contornar suas ideias elogiando e reafirmando sua feminilidade. Mas ela ouvia isso como ofensivo e quase como se pouco importasse sua opinião (afinal ela entende do que cai bem numa mulher).

Sexualmente ele ficava receoso, afinal ela sempre oscilava no desejo e nunca sabia se realmente queria. Se ele avançava demais ela o chamava de animal. Se ele recuasse ela o via como tolo.

Ela questionava seu jeito de se vestir, a maneira como falava, como conduzia sua carreira e agia com seus familiares de um jeito tão ácido que ele já não notava que estava sendo humilhado. Ela se dizia transparente, sincera e sem papas na lingua.

Ele negava as agressões subliminares dela. Mesmo quando isso era feito em público, ela zombava dele e no final falava sorrindo: “não é verdade, querido?”. Como ele iria retrucar uma mulher que era tão convincente?

A necessidade de agradá-la para mostrar que ele era diferente dos outros homens fez com que ela o percebesse como fraco e o acusava de ser passivo. Ao tentar se explicar ele se enrolava e ela saia triunfante.

Os presentes que ele dava a ela eram olhados com desdém, porque ele não tinha bom gosto para acertar nada que ela gostasse. Ele ouvia dela que nunca prestava atencao realmente no que ela dizia.

A ameaça de ser comparado aos outros homens o apavorava e ele se afundava mais e mais num mar de ódio de si mesmo.

Colocar ela no seu devido lugar era quase impossivel, ate que no ultimo dia que ele nao mais aguentou e explodiu em palavroes e truculencia ela disse: “foi isso que eu sempre quis de voce, que me colocasse no meu lugar.” . “Tarde demais”, ele retrucou, e saiu para nunca mais voltar, determinado a agir diferente do que fez até então. Nunca mais seria abusado emocionalmente.

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Sonhador nato, psicólogo provocador, apaixonado convicto, escritor de "Como se libertar do ex" e empresário. Adora contar e ouvir histórias de vida. Nas demais horas medita, faz dança de salão e lava pratos.

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