Pessoa é ótima virtual e péssima pessoalmente

* Por Frederico Mattos, psicólogo

Já ouvi muito esse tipo de relato sobre paqueras virtuais, de pessoas que parecem ótimas quando teclam, mas que são desastrosas pessoalmente.

Talvez você até seja uma delas, que diante daquele fragmento de segundos diante do teclado consegue dar a resposta mais astuta e engraçada possível, mas que não consegue se articular ao falar ao vivo.

Eu chamo isso de “Síndrome de incongruência virtual”, pois a pessoa se aproveitando inicial impessoalidade que o computador oferece para liberar sua faceta oculta e inexplorada, mas que efetivamente não está presente no tete-à-tete.

O computador e o celular ofereceriam vantagem estratégica para muitos que querem se sentir mais vigorosos, ousados e intensos ao teclar. O problema é que chega o momento derradeiro do encontro pessoal e quem não é compatível causa decepção imediata. Todo aquele clima e sintonia estabelecido virtualmente acabam naufragando, pois a surpresa é para menos. O efeito contrário é afrodisíaco, mas ao notar a apatia presencial o efeito é devastador.

Depois o encontro parece ter entrado num congelador, ninguém se solta, o papo que rolava virtualmente solto fica travado e ninguém consegue se reconhecer de seus avatares online.

Queria saber, o que vocês fazer quando isso acontece (ou já aconteceu)?
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* Frederico Mattos: Sonhador nato, psicólogo provocador, autor dos livros Relacionamento para leigos (série For Dummies)[clique], Como se libertar do ex [clique aqui] e Mães que amam (demais livros e cursos [aqui]). Adora contar e ouvir histórias de vida. Nas demais horas cultiva um bonsai, lava pratos e se aconchega nos braços do seu amor, Juliana.

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Frederico A. S. O. Mattos CRP 06/77094