O que os outros vão pensar?

 Todo mundo em algum momento da vida já se perguntou isso. Mesmo os rebeldes que dizem não se importar com a opinião dos outros está se importando com a opinião dos outros para dizer que “não se importa”. Aliás, o rebelde e o “subversivo” é o que mais se importa com a opinião dos outros, afinal, quem ele vai chocar?

Mas onde está registrada essa tal “opinião dos outros”?

Ao longo da vida vamos absorvendo retalhos de falas das pessoas que temos consideração, admiração e respeito. É como se passássemos num jardim colhendo flores de arbustos diferentes e formando um buque de visões diferentes. Esse composto de maneiras de resolver problemas ou julgar uma realidade adere como gordura suja no nosso inconsciente.

As vozes daquele pai severo ou aquela mãe preconceituosa começam a deixar rastros em nossa mente aos quais nos associando de tal modo que eles já não precisam mais estar fisicamente presentes ou próximos de nós para exercer seu efeito.

Depois de anos de repressão você, na realidade dos fatos, já não se debate com as palavras castradoras da sua mãe. Você é a voz castradora dela em sua mente. Já não nota quem perturba você de fato. Aquele preconceito passou a ser o seu preconceito sem que você o saiba.

Quando dizemos “a opinião dos outros” é a nossa própria fantasiada de uma turba de pessoas que mal sabemos delinear quem são.

Sempre peço para a pessoa definir exatamente a quem a pessoa se refere quando diz “os outros não vão gostar”.

Que outros? Quem exatamente?

“Humm, meu marido. Ele vai achar errado e me dar uma lição de moral!”.

Seu marido vai dar uma bronca em você e você concorda com isso que ele supostamente vai falar?

“Não concordo!”

Tem certeza que alguma porção de você não acredita nisso?

“Um pouco, acho que também acho isso errado, minha mãe sempre dizia isso!”

Então é com a imagem de sua mãe que você se debate?

“Sim, ela sempre foi bem dura comigo, então tenho medo de desagradá-la!”

Então seu medo é de desagradar a sua mãe e perder a consideração dela e não “dos outros”. Será que sua mãe vai perder a consideração definitiva por você? E se perder, não é uma forma de ressignificar aquilo que ela pensa a seu respeito? Será que sua ação que te impulsiona para um lugar mais feliz é um problema tão grande?

Daqui para frent, quando você falar que se incomoda com a opinião dos outros faça uma análise e verá que isso se restringe à umas três pessoas no máximo que você considera implacáveis e rígidas no julgamento moral. Se for esse o caso confronte elas para ver o que elas realmente vão dizer para você…

E se é da fofoca que você tem medo, o que de fato aquelas pessoas podem fazer que vai afetar tanto sua vida. É no seu círculo íntimo que as coisas são de fato resolvidas, então é ali que seu coração precisa estar em paz.

Agora pense de verdade antes de falar se é a opinião dos “outros” que perturba você ou a sua própria cabeça moralista que o impede de ser feliz.

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About the author

Sonhador nato, psicólogo provocador, apaixonado convicto, escritor de "Como se libertar do ex" e empresário. Adora contar e ouvir histórias de vida. Nas demais horas medita, faz dança de salão e lava pratos.

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